...
Em meus escritos não porei mais data,
Nada de muito importante;
Penso tê-los feito no passado
E já os ouço lidos num futuro distante.
Já os vejo em nobres repertórios ,
Bem enfáticos, sempre presentes.
Já os ouvi a beira-morte , agonizantes,
Do poéta decadente.
Já os vejo desgastados ,irritantes ,
Algo que me incrimina.
Já os vi perfumados , ofegantes ,
Temperando o sonho da menina.
Já os perdi no tempo e os reencontrei,
Nem sei se sou dono.
Portanto não os datarei.
Penso tê-los feito no passado
E já os ouço lidos num futuro distante.
Já os vejo em nobres repertórios ,
Bem enfáticos, sempre presentes.
Já os ouvi a beira-morte , agonizantes,
Do poéta decadente.
Já os vejo desgastados ,irritantes ,
Algo que me incrimina.
Já os vi perfumados , ofegantes ,
Temperando o sonho da menina.
Já os perdi no tempo e os reencontrei,
Nem sei se sou dono.
Portanto não os datarei.
Sensacional este poema "Relógio". Eu gostaria de tê-lo escrito. Simplesmente lindo.
ResponderExcluir(Sérgio Santos)