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28 de agosto de 2011

A epopéia de Barilho








 

 

 

No colo de um sonho exilou-se Barilho.

Fincou sua bandeira sob um céu de incerteza,

Sobre os ombros reclamou o perseguir de uma proeza,

Amaria sem quedar frente àquele descarrilho.

 

Foi-se embora feito os bravos navegantes,

E seu translado menos bravo e féro não o fôra.

Inda enfrenta a procela esmagadora

Dos que amam amores tão distantes.

 

Tantas circes..., Tantos cabos das tormentas...

Mais que isso de Barilho foi a bravura:

Fez ele do peito – antes berço de ternura –

O terreno propício à batalhas violentas.

 

Foi-se embora das antilhas do sossego…

Mar a dentro no oceano de uma espera

No batel de sua última vã quimera,

Foi pra longe de por si total apêgo!

 

Hoje, o infante cantador das agonias

Vive em “paz” na terra estranha de ilusão.

Vive o sonho do insâno coração,

Come e dorme uma rotina de poesia.

 

Que se calem de pessoa os heterônimos.

Que se esqueça de homero a odisseia.

Pois Barilho descobriu numa plebeia

Um tesouro, nesse mundo, sem sinônimos.