
Nada como velhas cartas...
 Sob farta nuvem de lembranças, serenamente,
 Se abanca o ser pensante no delírio mais descomunal;
 Totalmente vulnerável ao tocar dos sinos mais impensáveis.
 Montam-se cerebrais imagens que de prévios planos
 Pouco se distanciam. A inevitável ilusão do - como seria-
 Sombreia imponente qualquer desígnio de razão,
 Nos prende despudoradamente àquele instante
 Em que sonhar é realidade, é fato.
 Apaga-se toda e qualquer luz de um olhar, de um estalar
 De uma ideia contrária àquela perdição.
 Vai-se o ser humano, fica o imaginário comportamento, dedicado
 À causa de sentir o doce dos momentos em que aquelas
 Palavras foram escritas.
  

