Não seria justo eu refazer a poesia
Que, mesmo as vezes cabisbaixa,
Molda-me forte, vivo, e principia
Novo fôlego que se me reencaixa.
Volta-se a viver todos os dias!
Do átono verme ignoto, ao bravo,
Que mesmo drenada tendo a energia
Forte ruge, mais ainda impávido.
Não seja eu proficiente a vir tentar
Fazer sumir a qualquer verso,
A qualquer indício sem lembrar
Que o que tenho de mais rico e belo
Não é do sociável os sêlos;
Mas a cópula gráfica que professo.
" A quem couber a carapuça"...