" Felicidade "., abstrata coisa mais arrogante ,
Nefasta busca de caminho tortuoso ,
De máscara e pútridas atitudes por mero bálsamo ,
No fim, somos : caça sonolenta , cervo aleijado .
Pelo sono do justo chama-nos as batalhas mais
Incrédulas ; a galope ; de cóleras à toda sorte ,
Cegos , moldados para .
Abre-nos o corpo e a alma , afoga os princípios ,
Espolia-nos a carne , a têz ; degenera o orgulho .
Maltrata o olho , o olhar . impõe registro , rótulo ...
Nos vende , nos compra , funde , fere ,
Lava , suja ...
Por fim , ti branqueia os cabelos ,
Ti assenta numa velha cadeira .
Quando a hora já não interessa ,
Quando o que nos distrai é alheia pressa .
Fala do céu e dos sonhos , como se a vida
De um comum disso apenas não fôra feita ...