Bem Vindo

Seja bem-vindo. Hoje é

15 de dezembro de 2010

O advogado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jamais fostes venal ,

Ó ! Veiga minha de velutíneo olhar .

Ainda tão piegas lhe pareça , escuta-me ;

Mesmo em vista a paralela veemência

De uns desencantos , hospedeiro dos

Viveres da esperança me vou em defesa tua ,

Servo , cego , sem vontade própria alguma .

Néscio , o que te cobra novas convenções .

Nobre , o que te agrada ao polir-te .

Podres , os que por ti viajam e nunca residem .

Memoráveis , os de mesmos olhares que os meus

Perante a Veiga que és .

Traz os verdes campos no sorriso ,

Noites pagãs nos caprichos ;

És calma de mar na chegada ,

Mar revolto na partida .

Me conformo , e assim desterro-me

De esquecer-te ,

Passo verões no inferno ,

Lavo-me na lágrimas de camões e

Volto a defende-lá , Veiga minha ,

Prado infindável de ilusões .