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21 de abril de 2013

Concílios II













Inda que se faça noite constante em meus pensamentos,
Que as sombras amigas de esconderijo e escrivaninha 
Me sirvam... Quero, quando em vez, umas imagens
Ululantes, de qualquer sorriso meu no indiferente espelho.
Eu também me dou a rir do meu estar de espírito, das zangas
Irracionais que tomam-se nos decrépitos reclamares
Das coisas que nunca minhas foram.
E dou certos passos desnecessários, bebo minha
Arrogância em "sarais" de amigos ou não; sirvo à causa de levar a vida
Como ela não me leva. Falo sobre tudo, sorvendo a tudo aquilo que 
Nos caracteriza normais; Na acepção mais pobre e baixa da palavra.
Inda que esbofeteando-me por não querer, trago à luz esses
Versos brandos e sem sal, advindos do ebulir de seriedade recôndita.
Posso até "misantropiar"  em excesso, mas, ao "Pé" da relatividade,
Que nota tão importante isso tem? visto que não se poetiza ou
Beija-se com amor ininteligível, ao primeiro tremor de paixão,
Sob " cerimônia " alguma.
Não sou um estranho; sou daqueles que pouco sabem outros.
Quando muito me pensam ter,estou dentro de mim 
Pensando justamente para fora.