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11 de agosto de 2013

Canção Pessoal


















Inspirações lancinantes, inda que o desgrace,
Trazem na dor do seu labor umas delícias.
Fala-se de amor, vida e morte, com ou sem classe,
Com, ou sem voz viva; com arma sem carga,
Dispara ti, malícias...  
E infinitivamente infinitivas-pessoas, sim!
Inspirações são verbos indomáveis, inquebrantáveis...,
Rompem qualquer casulo. É o que se quer todo tempo.
Posto, que nada nesse circo de viver
Não advenha de um parir eterno;
De um entreabrir d'um flanco e o despejar de pólen,
Ferir, mortalmente, seria imputar demonismo 
Aos fios de "luz" que perpetram a barcarola condutiva
Do nosso pensar.
Vê, o quão é tão nossa a loucura, a sanidade
Do cirandar da pena em nossas mãos...,
Fora o fato de ser ouvido desde mesmo
Lá do fundo, do chão último do profundo poço
Das nossas paixões abestalhadas; quando cantamos
A impossível desejada, finda a vida fica o verso, o mote... 
E somos pra sempre, graças a alma da inspiração.
" Fira-me a musa! Que belo é o seu torpor!"