
Sob a sanha da força que manda, desmanda, emaranha...,
 O mergulho será tão profundo ao ponto de, possivelmente, nunca mais voltarmos.
 Nossos corpos serão terras inalcansáveis, ininteligíveis, com exceção apenas dos nossos olhos;
 Trancafiadores propositais de nós, porque hão de delatar-nos aos que ainda aspirarão êxito igual.
 Serão nossos olhos o portão do mais belo paraíso perdido em nós, só em nós.
 A esperar pelo sonho real no qual nos transformaremos, estará uma cama de beijos,
 Um lençol de abraços, e uma nuvem de sorrisos inexpugnáveis.
 Seremos o paradeiro último de todo e qualquer pensamento nosso, só nosso.
 E nos amando  sem saber migalhas de amor
 Morreremos, para Deus e o mundo, sugados sem resistir 
 Pela maioridade do fascínio. 
   

