Falo em mim bem pouco.
De um jeito morto para não alarmar
Que estou morrendo aos poucos,
E do que, não posso falar.
Optei por morrer calado,
Como o sonho que não pude sonhar;
Como aquele não realizado,
Feito livros por quais nada de se dá.
Como amante condenado
A amar e não ter,
A ter o que não quer,
A lutar pelo já conquistado;
A ver o que ninguém vê
E amar uma só mulher.