Aos futuros detentores do féretro
meu,
Aos convivas de maior proximidade
Peço não deixar-me, na hora do adeus,
Aos funestos vermes da última
profundidade.
Dispenso honrarias de floridas
coroas,
De Marmóreo-Brilhoso-Této e mil
dizeres.
Guardem o possível choro que gritante
ecoa
E levem-me de pronto ao infindo lar
sem paredes.
Sepultar-me a, bom amigo das precisas
horas
Na majestosa tumba de verdadeiro
herói;
Inda eu men mesmo sendo dele à
altura,
Quero tanjos convulsos que ao féretro
não mais dói.
Jogai-me, bom amigo, no mais alto alto-mar!
Nos braços de um netuno em fogo féro,
todo fúria;
Arremessa o resto-morto em vil
penúria
No mais fundo cerne donde não pense
eu voltar.
Desejo na maior estrela fronte a
terra
Dar-me mais que a nau passante à
afundar
Desejo nos tentáculos da grande
estrela
Côrso morto, ser feliz ao transladar.
E quando a hora, bom amigo, for-me então
derradeira,
Não te apiedes da roupagem de um
espírito.
Lanca-me ao mar tal qual flechada
Ao seio do enorme mosntro mais
bonito.
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