Bem Vindo

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18 de dezembro de 2011

ônus





















Quando o sono estanca e o peito fogo labora,
É oficioso despertar da fidalguia do sossego;
Vir à fora do conforto desse apego
De sonhar-te cá, bem dentro, a toda hora.

Sinto o dia feito carga e via-cruz
Que se alonga tal a dor a despedida.
É mais choroso que um infame fim de vida,
Uma audiência de "Retrate-se a jesus".

Mas quando o fogo frente ao cerne da razão
Se acalma e cala como que obrigado,
Se aquieta e do incêndio abdicá.

Sinto falta da histérica emoção,
Do impulso que me assoma descarado
De lhe dar por toda vida a minha vida.