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24 de julho de 2011

Fumaça





















Sob as asas de la muerte como às bordas da canção
Que aos grandes daqui despacha e a chaga te pressiona,
Vida à fora mil amantes cegos vão.
Mesmo certos de no fim beijar a lona.

Sob os versos tão doridos de tentar cravar-te
Numa obra que atesta meu tristonho fado,
Trago a ferro bruta marca que distingui o mártir,
Exauridos ossos, exauridos traços.

É a luta mais ferrenha que se trava,
Da glória desta são seus louros um mistério,
De seu pós-dia nada mais que indagações.

É derrota tão estranha que não mata.
Piada que não tira-nos do sério,
Droga-mater, a melhor das sensações.