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15 de janeiro de 2012

Meus versos seus















Fostes embora e nem parece.
Durmo no teu colo todas as noites,
Vibro com as respostas que não destes
Furto-me do desesperar e seus açoites.

Lanço o meu olhar aos verdes campos
E transbordo vendo-a bela entre as roseiras;
Como ave mais feliz em brincadeiras
Vens e vais, minha canção de acalanto.

Tu não sabes, viviane, o quanto a quero,
Não mensuras a pieguice qual atinjo
No sonhar-te desvairado a todo tempo;
Que entre lágrimas de álcool mais te sinto.

Quando senta-te divina frente a mim
E desvenda as minhas dores com carinho,
Eu já sinto perdoado e mais feliz
O poema mais ousado que assino;

Essa obra à maioria é indiferente,
Pois é choro e riso manso que bem sabes
Ser prova de um sentir obediente,
Ser a onda do amor que mais me invade.

Tenho sempre em minhas mãos calor das suas
Quando escrevo e me derramo na entrega.
Tenho sempre o seu olhar à luz da lua
Vigiando o meu sofrer na vã espera

Se lhe tenho como quero em pensamento
Vai-se embora a minha boa inspiração,
Dou-me as penas que me dão esse tormento
De guardar-lhe no meu pobre coração.