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11 de março de 2014

Visita às escuras ( ousadias)





















"De entrada...,
Hoje, eu vim para desconstruir;
Pra sorver, remoer-lhe a postura...
Eu vim fecundar e depois dormir,
Desfazer pra refazer tu' alma pura."

Deixai por conta agora de uns calafrios,
Que trago na ponta dos dedos um brasa
De uns calores "Pontas de facas"
Pre lhe rasgar a pele de arrepios.

Deixai em loba mão agora a nuca,
Fria, desfalecida alguns segundos.
Antes do aperto ímpio e do puxão 
De quem devora-te mais que tudo.

Deixai as leves alças do vestido,
Ao cair, descobrir-lhe os lindos seios
Que fizeram meu olhar, fiel escravo,
Dentre os mesmos ter de sonho a pesadelos.

E descendo vagaroso por ti fremente,
Vislumbrando, avançando à "trilha";
Tenho a boca salivosa, impaciente
Por fazer-lhe das entranhas uma ilha.


Marcha em frente, ruge o invasor!,
Toma-lhe "pontes" "portão" e "torre"...,
Cavalga sobre prazer e dor
Depois de vitorioso, ri e morre.

Vem o dia, que do sono me solavanca
Para eu ver-me novo e ressuscitado;
Dando-me às vistas tuas nuas ancas.
Sei-me então pelo Amor agraciado.

 " De saída...
   Eu volto pra reconstruir!"