Bem Vindo

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22 de abril de 2012

Não me expliquem






















Como abster-se  da missão de penar,
Tendo consciente me mergulhado
Na roleta do amar?
Fugir da noite que engole o dia,
Dessa cruz que fabricamos,
Da encomendada agonia?
Não, amigos.
Não se pode muito contra os ideais.
Além do quê, governa-nos
Egoisticamente, o " não saber do que virá",
O descobrir da cumplicidade.
O claustro, amigo... o doce claustro.
Como é bom esses sangrar, a violência
Com que irrompe-nos o peito
O arroubo amante.
Quem não pagaria com todo seu ouro
Pela posse do sorriso mais ensolarado
De uma vida toda?
Assim sendo, ame! mortal, seguramente,
É não embanar os versos, é tentar entender
O divino abestalhamento.