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3 de dezembro de 2009

Um Tanto Quanto (Cálqulos)


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Quanto mais longe, mais perto.
Quanto mais não tenho, tenho mais.
Quanto mais fujo, mais ti encontro e me expônho;
Quanto mais quero, espero, e vou atrás.
Quanto mais confuso é que entendo ,
Quando não entendo fica claro.
Quanto mais prendo, me emociono e choro.
Quanto mais suporto, me importo e sofro.
Quanto mais olho, não vejo, só sinto, e o que sinto cresce.
Quanto mais cresce me ganha.
Quanto mais ganha, mais domínio tece.
Quanto mais me perco, te acho e não desisto.
Quanto menos posso, mais te amo e persisto,

Vozes Do Conhaque
















 
Tudo é vazio fora meu copo.
Tudo cogita enquanto esvai-se meu cigarro,
Enruga do meu chapéu o couro
E desbota o ar da minha graça.
Tudo é vazio e calado no agitar-se
Do que não me excita, meu coração
Não se anima mais do que sangrar ainda
Por veias entupidas que coleciono.
Sem alterações, pouco de mim vive;
Mais vivo é o meu cigarro, o copo porém...
Quando viver de fato é si dar,
Tolo, as vezes ach0 que fujo;
Quando enlouquecer é lógico,
Quando dei-me todo,
Quando dei tudo.