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20 de abril de 2014

Carta aberta













Essa é uma carta oficial
A quem, ouvindo bem, sabe ver.
É uma carta urbana, campesina,
Aérea, marítima... Para se ler.
Essa é uma carta oficial
A você que mesmo andando,
Feito a curva não sai da esquina,
Não sai de tanto ser esquina na 
E se acha via a ser seguida.
É a você também que chora mais,
E  a você que evitou chorar
Porque refém fizera-lhe talvez 
De despedida eterna um olhar.
Essa é uma carta -mais que oficial!
É  um convite galanteador a você 
Que do alto de sua cegueira enxerga
Um poder ser; num todo desacreditado.
E também a você que nos quatro versos
Acima já postados, não leu nada rimando
Mas continua, peito à nado, procurando
Terra firme assim como essa carta
Engarrafada numa Pseudopena 
Essa é uma carta oficial 
A você que ama e labora na busca
Do que ama, do que te apetece o sentido -mor:
Entender a tudo que viaja desde o pensar
Ao externar, Ao ebulir de tudo antes
Atravessado na garganta do seu ódio,
Do seu amor; do seu triste ou feliz fado...
Desarma o espírito! Lê essa carta!