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25 de maio de 2014

Rancor Moderado














Vestal de ponta de esquina, dourada mulher-menina
Passei por ti. Banhei-me  em teu riso lento,
Riso D'ERVA que abre e fecha; me abri, fechei-me
E perdi-me! Não se culpe! Que apenas passo...

Vestal salgada de areias, de bronze dos pés
À corola.Bati com olhar mais perdido no seu 
De soslaios bandidos. Me dei, olhei e fiquei!
Não preocupe! Que se fico, calo...

Vestal de perfume ingrato, feito o mesmo
A se esvair estás em braços que te pagam por 
Abraçar. Com patacas que daqui não se leva.
Não entenda! Chora então o meu rancor...

Vestal que me dá poemas, nessa tarde que em mim
Trovoa, caso venhas contemplar o sol caindo;
É bem certo... Deverei estar chorando,
Deverá meu peito. Por ciúme, estar partido;

Mas ao ver o astro te peço, encarecidamente,
Lança infames hálitos de encontro ao mesmo.
Nem odores da cópula perder-se deixe a esmo:
Lança ao sol, faze-se então onipresente.