...
Sinto - me vidro quebrado.
Mesmo inteiro... , um estilhaço;
Pior , do vidro o pó , que bem ligeiro
Pelo vento é espalhado.
Há quem diga não inflamar-se meu peito,
Veem apenas largo riso , vitalidade...
Mas como são se é , no desencanto,
O hospedeiro da cruel realidade ?
Nem muito quero tal perca chorar ,
Penso, mas aborto , sem recomeço.
Quem nunca foi só ? Um dia na vida?
Mais um feito outros , sem endereço...
Não quero ser um à mim mesmo,
Tão pouco, os outros , ao um acalentar ;
Quero "ser "ti amando , sem meio termo,
E você "sendo", à me amar!
Por agora a saudade fecha o cerco ,
Na garganta, imperioso , sobe o nó.
Que seria de mim hoje, mais que Sobêjo ,
De estilhaço e pó ?
Mesmo inteiro... , um estilhaço;
Pior , do vidro o pó , que bem ligeiro
Pelo vento é espalhado.
Há quem diga não inflamar-se meu peito,
Veem apenas largo riso , vitalidade...
Mas como são se é , no desencanto,
O hospedeiro da cruel realidade ?
Nem muito quero tal perca chorar ,
Penso, mas aborto , sem recomeço.
Quem nunca foi só ? Um dia na vida?
Mais um feito outros , sem endereço...
Não quero ser um à mim mesmo,
Tão pouco, os outros , ao um acalentar ;
Quero "ser "ti amando , sem meio termo,
E você "sendo", à me amar!
Por agora a saudade fecha o cerco ,
Na garganta, imperioso , sobe o nó.
Que seria de mim hoje, mais que Sobêjo ,
De estilhaço e pó ?