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1 de dezembro de 2013

Meta -Poesia















Não há meios de não ser lugar-comum o que lhe digo
Pois tudo está do mesmo jeito como se fez no passado.
Espero ainda, pela clara-boia de um sonho tão bonito,
Ver o meu penar devastador por sua volta ser atropelado.

Tento as vezes, quando a passeio volto ao mundo das verdades frias,
Cortar os laços que me ligam à temporalidade do meu voo,
Plantar os pés e o coração nas sentenças retas desses dias...
Mas divagando, ainda, vem-me pessoas às quais parecido não sou.

Eu já sou o que eu te escrevo; sem lhe ser jamais o que sufoca.
Viciado em sofrimento, criador da lágrima imensa e perfeita,
Um lobo feroz trancafiado em desespero pelo que não toca,
Sou a febre, a vertigem e malicia que feliz se mostra.

Sou o solo,
Sou a lona,
Sou o ar que você só imagina, sem respirar. Justo!