No colo de um sonho exilou-se Barilho.
Fincou sua bandeira sob um céu de incerteza,
Sobre os ombros reclamou o perseguir de uma proeza,
Amaria sem quedar frente àquele descarrilho.
Foi-se embora feito os bravos navegantes,
E seu translado menos bravo e féro não o fôra.
Inda enfrenta a procela esmagadora
Dos que amam amores tão distantes.
Tantas circes..., Tantos cabos das tormentas...
Mais que isso de Barilho foi a bravura:
Fez ele do peito – antes berço de ternura –
O terreno propício à batalhas violentas.
Foi-se embora das antilhas do sossego…
Mar a dentro no oceano de uma espera
No batel de sua última vã quimera,
Foi pra longe de por si total apêgo!
Hoje, o infante cantador das agonias
Vive em “paz” na terra estranha de ilusão.
Vive o sonho do insâno coração,
Come e dorme uma rotina de poesia.
Que se calem de pessoa os heterônimos.
Que se esqueça de homero a odisseia.
Pois Barilho descobriu numa plebeia
Um tesouro, nesse mundo, sem sinônimos.
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