Já me enganei , já achei
Que fora desse nosso espaço idiota
É que residiam belas coisas estranhas ,
Quando simplesmente , estão na mesma boba órbita
Em que nós .
Eu não sentia , eu não os via
Quando enxergava com os olhos do ontem ,
Pensava se outro delírio de um homem
Apunhalado pela lâmina da solidão.
E pouco a pouco
Foi tomado forma , invadindo o campo da razão ,
Afastando as dúvidas escuras do meu coração,
Falo da certeza que um dia a todos hão de ter
No final : Entre a carne e o osso , a terceira
Pessoa do plural !
Eles! Que já me obrigaram a dormir mais cedo ,
Eles , de quem um dia tive tanto medo ,
Me ensinaram a importância de canalizar.
No sopro dos ventos ,
Na inerte fraqueza de um monumento ,
Em palavras que a pirâmide não deixou-me
Dizer ,
Até na irritação de não os querer ver
Existe muito deles .
orientadores …, perturbadores …,
Por toda parte ,
Da luz à escuridão ,
Ei sei que estão !,
Eles !
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