Bem Vindo

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7 de abril de 2013

Ao vento; na moldura













"Felicidade?
Desconfio que é desistir de ser perfeito.
É dar um jeito de não esquecer o jeito,
Quando a circunstância já tiver vencido
O jeito exato de fazer".
E ouvi isso de uma boca às moscas fechada,
Vi isso num olhar  perdido pela prenda em cheiro lácteo.
Senti isso nos meus versos mais flutuantes;
Inda assim, o tecnicismo... maldito tecnicismo...
" A verdade? vai e faz ser verdade!"
Desconfio, piamente, ser invenção.
Toda asa é de cera!? Toda carta de amor
É uma câmara mortuária!? E os melhores sorrisos?
Não há vida em nada?...
Toma a poesia no peito amante!
Bebe o verniz da inabalável posição!
Salta onírico ; tal caprinos dos teus sonhos infantis,
Ou reverbera  feito a tua urina na água parada do vaso sanitário.
E vem desconhecer, desconcentrar,
Que a chave é justamente não saber
Se ser, ou, se estar.
Senta num, banco de avenida, relaxa
Vagarosamente as mãos do seu momento
E rasga este poema.... ri, deliciosamente...
                           
                              " Em alusão aos diálogos mais sérios
                                Entre, eu e amigos"

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