Bem Vindo

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9 de dezembro de 2012

Sozinho





















De olhos rapinos postos no horizonte da esperança,
Ansiava, desesperava  ao tentar amortecer a queda.
Quantas promessas..., fui o calabouço das palavras
Mais precisas; daquelas que não tomaram corpo,
E para quê? Para prover-me de pudores pobres,
Pensando, debilmente, respeitar-lhe o direito de não
Ser amada?!
                     Talvez só Deus explique o medo de errar
De quem quer transbordar amor., ver o viço de carinhos
Primários atingir maior-idade. E lascivos, um dia, pousarem
Sobre vélo adornador das mais jovens e aguádas entranhas,
Procurando perder-se voluntariamente nos Alpes das coxas
Quentes e vigorosas da mulher que o desfez em seixos 
Microscópicos, num arquear convulso de rebelde colo,
Num arquejar complexo, de desejo virulento por uns
Pegares "violentos", ou, pequenos versos que a certifique 
Do  bom disso tudo. 

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