
Terás o regaço neste que te espera.
 Darte-ei o frescor das vinhas de Portugal
 Com calmaria e sabores de primavera.
 Quando te encimares, tal bandeira de vitória,
 E pisares firme noutra longa caminhada,
 Hei de ser sincero a apoiar-te em tua glória,
 Mesmo que meu peito chore ainda em disparada.
 Vou dizer-lhe logo um - "Boa sorte"- amargurado.
 Meu desejo eterno de que fique todo sempre
 Sofrerá revés que me fará mortificado.
 Restará e este como lenço e café quente
 Dissipar as dores que trarão a avaria,
 E viver às turras com fantasmas consequentes. 
  


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