No âmago do meu ser há um canteiro 
 Onde brotam versos brandos e rimados.
 Eu o rego todo dia, dia inteiro
 Com as águas de um choro acumulado.
   Neste seio inquieto e perturbado,
 Minha alma planta os olhos com fervor,
 Minhas juras se transmutam num cercado
 Que protege minha fé no seu amor.
   Vão e voltam estações a bel prazer,
 No canteiro nada morre se exaspera...
 Meu canteiro vive ainda por você,
 Não influem o vai e vem das primaveras.
   Se viésseis, meu amor, a visitá-lo
 Duas rosas sei que iriam te encantar
 Uma delas, a esperança, fino trato!
 E a outra, solidão, me quer matar.
 
  
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bonita postagem e ótimo blog.
ResponderExcluirEstou te seguindo e espero sua visita.
Abraço.
http://poisonmandyfpb.blogspot.com/