Quisera eu , se possível fosse , calar , absorver
O teu sorriso no meu sono mais honesto ;
O imporia aos meus olhos , antes de morrer ,
Como dele fosse o único luzir por qual desperto .
Quisera eu lhe estudar a tempestade do espírito ,
A inquietude dos teus passos , olhos e cabeça ;
O quanto é fácil me fazer por ti aflito
E obedecer-lhe como a nada , nunca mais , eu obedeça .
Quisera eu ontem te pegar à pulso firme ,
Ti beijar a boca com fome e sêde desesperada ;
Fazê-la minha fêmea , porém me detive .
Quisera tanto tudo isso ..., e a mim tanto disse...,
Que me encabula hoje ver acorrentada
Minha tórrida vontade ao teu resto de meiguice .
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