As vezes bebo demasiadamente, somente,
Para expulsar uma lágrima fervente
De dentro da ferida; E era só chorar...
As vezes - quase sempre- penso em nunca mais
Querer pra sempre; E era só querer agora...
E quando venho perceber já foi, escondeu-se, escorreu secou...
E apeno-me insaciavelmente
Quando era só mentir ou me perdoar,
Ou correr até os braços de uma solidão
Tranquila; Daquelas que petrificam o olhar
Dando-lhe de impenetrabilidade um ar.
As vezes era só o caso de aquietar-me,
Suprimir a falta dentro de uma opinião sensata.
E até enxergo terra firme...
Mas você me olha, me traga e me tenta
Feito a areia seduzindo a espuma do mar...,
E começa tudo outra vez, e o carrossel da loucura
De amar-te não me deixa descer;
Nem me deixa naufragar...
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