" A razão irrompe quando não mais endoidece o coração."
A sede se aquieta, o chumbo esfria...,
Mais a boca fechada ainda guarda, com todo um possível
Zelar, as armas, a belicosidade, as febres.
Não nos faz a razão desertores;
O tempo, crudelíssimo amigo conselheiro,
Priva-nos apenas de desencantos mais infinitos são!
Não morre o verso. Mesmo aquele destemperado,
Fadado ao esquecimento, lembrado é preciso ser
Para que esqueçam-no.
O carnaval do amor desconhece
A quarta-feira de cinzas.
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