Há dias em que a musa encontra-se alucinada;
Vem-me de tal modo num golpe irrefreável,
Maldizendo, pejorando enraivecida o sonho,
Transmutando sonho doce em amargo.
Há dias em que a musa encontra-se exilada
Nos faróis de sanidades frias e tediosas;
Procurando síncopes que me travem a poesia,
Ou chorado-as macilentas, desditosas.
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