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29 de julho de 2012

Aportar!















Meu coração as vezes campônio
Detesta os domingos.
Sente neles ardores de álcool,
Perfumes baratos e mal pensados;
Sente as pressas de num só dia viver todos.
E como agonia o coração campônio 
Um tal dificultar do que é simplesmente 
Deglutir acariciando, amando plenamente,
Porque gostar e viver é sentirmos o todo.
Meu coração as vezes campônio 
Detesta os domingos que cheiram e inspiram fim.
Domingos de humanos sós, em hospitalares leitos Sufocados,
De abraços interrompidos ao invés de comungados.
As vezes, até eu detesto esses domingos.
Meu coração campônio,estarrecido todos os domingos,
Chega a estressar esse que escreve sem muito importar-se 
Com  os domingos lacerados de era tensa.Todavia entendo-o.
No sétimo dia, Deus que é Deus, descansou.

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