Bem Vindo

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6 de maio de 2012

" Meu bem "





















Todo agora em polvorosa. Me sinto assim.
Há um perder-te de vista que me toma
O traçado certo - já tão pouco - do que fazer de nós,
Quando em meu leito estou deserdado do prazer
De sempre perto estar de você.
É desoladora a franqueza do relógio,
Varando a madrugada me enfrentando.
Trazendo-me à lembrança o prado
Do seu olhar, em horas felizes, antes dessas tristes.
O vivo dos gélidos ventos atacam meus tímpanos,
Sinfonia desregrada, insípida.
Já o meu bem canta do próprio ninho.
Desfaz distância e silêncio, deita no meu 
Lembrar, mas sem cansaço,
Apenas viçosa nota.
O bom, meu bem, é descobrir o quão selvagem
Necessário é ser quando amante,
Para sobreviver ao oscilar desses instantes;
Porque a eles sobrepor-se é
Vitória de amor.




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