Escrevo, faço em mim uma drenagem
E dela um rito de passagem,
Do que a mim não mais perecerá.
Tive ódio e não quero mais.
Meu amor um dia foi carnal,
Por esse dia rifei a santa paz;
Odiei a falta de moral,
Quis até sumir do mundo,
Do meu eu,
Sem rastro deixar;
Quase entro em parafuso,
Pensei ser Deus...
Me quis matar.
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