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12 de outubro de 2010

Praça do Coreto ( Sol Poente )

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foram embora o trovador e a trova de minha cabeça.

Urgem segundos para o sábado,

Tiro o último trago da sexta...

Há ufanos e melancólicos, sábios e perdidos,

Precavidos, metódicos, idiotas.

A eles uno-me no discurso especifico dessas horas,

Bradam palavras de ordem e desvalorizam-nas;

Censura-se o à parte; tudo é de todos.

Alcançando as primeiras divergências e exaltações

Algumas garrafas se estilhaçam, é como lei.

Rebusco a trova - agora engôdo - todo ébrio é

Servil e bobo de poesia bem cantada.

Rabo de olho no relógio, duas da madrugada:

Conselhos, olhos vermelhos, lágrimas choradas...

Ah! a primeira namorada - loiras, morenas,ruivas,

Dondocas, esclarecidas, taradas, um flirt.

Política, trabalho, futuro, frito na feira...

Zangou-se o vigilante pois, de um da gente

Ecoou o berro - colhôes disso, daquilo...

Pobre "morcego".

Batem quatro da madrugada,

Não se bebe mais nada.

Se A capitão João Tavares falasse...

Reclamaria enjoada das vomitadas,

Das maldosas piadas que não devem nada

A hipocrisia do moralismo interiorano.

Mas, no fundo, ela gosta .Assim como o

Silêncio gosta de algazarra desses filhos

De Deus; Vamos para casa?

A André Almeida.
(Meu primo)


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